Trata-se de uma área abandonada para a qual Belmiro de Azevedo chegou a planear um projeto imobiliário, que nunca chegou a avançar, conta o Negócios. Esta semana, o novo dono anunciou que deverá investir este montante até 2025, criando a «maior cidade dentro de uma cidade em Portugal», descreve.
O Jardins Efanor vai desenvolver-se numa área total de 120.000 m² com serviços, hotelaria e habitação (60%), num total de 400 apartamentos, com preços a rondar os 3.000 euros/m². O empreendimento está já em fase de pré-venda, e 50% dos imóveis estão reservados. Até ao final do primeiro trimestre de 2020, estarão disponíveis 62 apartamentos correspondentes ao Edifício Delfim Pereira da Costa, iniciado em 2009 enquanto parte do projeto Efanor, da Sonae.
Trata-se do «nosso maior projeto imobiliário no qual respeitaremos todo o legado deixado pela família Azevedo, através da sua fundação. Queremos que os Jardins Efanor sejam um espaço de ‘co-living’ e ‘coworking’ com uma qualidade de vida superior. Com cerca de 15 mil metros quadrados de zona verde, seguem as novas tendências de urbanismo enquanto área privilegiada assente nos conceitos de mobilidade e sustentabilidade», explica Pedro Rolo, CEO da Invest&Co, empresa responsável pela gestão do projeto.
A Grandavenue72 é detida pela família Couto, dona da Telhabel, pelo investidor suíço Daniel Klein, dono da imobiliária GEonosis, e pelo espanhol Gonzalo Alvargonzalez Figaredo, membro da família que detém o grupo marítimo-portuário Ership.