Fortera coloca dois projetos no mercado

Fortera coloca dois projetos no mercado

Está no mercado um dos lotes do megaprojeto Skyline, situado nas traseiras dos Paços do Concelho de Gaia, que vai resultar de um investimento de 100 milhões de euros. Este lote de 16.500 m² destina-se a escritórios.

Este projeto, assinado por Eduardo Souto Moura, terá 54.000 m² construídos e inclui também um hotel de 160 quartos e componente residencial com 100 apartamentos.

«Nunca tivemos a intenção de desenvolver tudo sozinhos, pelo que decidimos explorar as possibilidades de vender 16.500 m², que é o espaço de escritórios, e apostar no restante que é grande e, atualmente, o nosso principal interesse», avança Elad Dror, CEO e cofundador do grupo Fortera, ao Idealista.

Por outro lado, procura também novo dono o projeto residencial Riverside Gaia, que tem um total de cerca de 590 frações e uma área bruta de 44.200 m². O loteamento já está aprovado, e o projeto deverá representar um investimento de cerca de 13 milhões de euros.

Segundo o mesmo responsável, a Fortera tem «um enorme pipeline (mais de 300 mil m2) atualmente em desenvolvimento» e que «faz parte de nossa política de gestão de ativos revender se acharmos apropriado. (…) Estamos muito otimistas no mercado e continuamos a fazer transações mais do que nunca».

Segundo a mesma fonte, os dois projetos estão a ser comercializados pela CBRE.


Porto, Gaia e Espinho a todo o vapor

A Fortera tem atualmente em desenvolvimento os projetos residenciais Espinho One (38 frações), Nossa Senhora de Fátima, no Porto (14 unidades) e finalizou o Moments, em Gaia, (8 unidades).

Já em janeiro, «vamos iniciar a construção do empreendimento Azul, com 64 quartos na General Torres, em Gaia; 15 apartamentos na Rua da Fontinha, no Porto, e 77 apartamentos no Convento do Carmo, em Braga».

Também em 2021 deverão arrancar os projetos Leonardo Hotels, na rua do Camilo, no Porto; o To.Be Camilo, no Bonfim, um alojamento para estudantes/albergue com 200 apartamentos e 700 camas, um projeto na rua 5 de Outubro e o projeto Skyline.

Em julho, a empresa avançava uminvestimento global superior a 200 milhões de euros nas zonas do Porto e Gaia.