Os CTT informaram, no passado dia 4 de janeiro, que concluíram a transação de ativos imobiliários, que consiste na venda à Sierra Investments e a outros investidores de uma participação de 26,3 no capital da CTT IMO YIELD, o que se traduziu no recebimento bruto de 32,45 milhões de euros, numa primeira fase.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), prevê-se que a segunda fase da transação seja levada a cabo nos próximos 12 meses. Os recebimentos totais, incluindo as fases um e dois, ascendem a cerca de 36,1 milhões de euros (26,3% de participação final).
«O portfólio de rendimento é composto por 398 ativos imobiliários de diversas tipologias, como retalho, logística, escritórios e outros, em localizações prime e secundárias em todo o país com 239.000 metros quadrados (m2) de área bruta locável com uma avaliação de transação acordada em 137,7 milhões de euros, incluindo um pagamento adicional contingente de 2,6 milhões de euros. Estes ativos imobiliários são parte das atuais e futuras redes logística e de retalho dos CTT», lê-se no comunicado.
Nesta primeira fase, foram transferidos para a CTT IMO YIELD 363 ativos com uma avaliação acordada de 121,4 milhões de euros e compreendendo 218 mil metros quadrados de área bruta locável. Quanto à segunda fase será realizada em até 12 meses após a conclusão da primeira fase e deverá incluir os restantes 35 ativos do portfólio de rendimento, com uma avaliação acordada de 13,7 milhões de euros, e 21 mil metros quadrados de área bruta locável.
O papel da Sierra «será o de fortalecer e potencializar a base imobiliária dos CTT», assinala a empresa portuguesa que opera como distribuidor de correio e serviços postais, acrescentando que esta transação «visa melhorar a eficiência da operação dos ativos imobiliários de retalho e de logística dos CTT; cristalizar o valor do portfólio de rendimento; e melhorar a posição de liquidez dos CTT».