O PNI «é imprescindível para o desenvolvimento coletivo de Portugal e constitui um instrumento orientador para o tecido empresarial do setor que é essencial para a necessária programação da atividade das empresas e do emprego por estas assegurado», considera a Confederação, que destaca ainda um momento em que «apesar da recuperação dos volumes de contratos de empreitadas de obras públicas verificada em 2016 e 2017, o ano 2018 não correspondeu às expectativas em matéria de investimento público».
A CPCI recorda ainda que, no âmbito do Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas (PETI 3+) para o horizonte 2014-2020, iniciado pelo anterior Governo e reconhecido pelo atual, «a realidade mostra que existe um grande desfasamento entre a calendarização e a execução. A Confederação apela, por isso, ao sentido de responsabilidade dos Partidos com assento na Assembleia da República e afirma que, a competitividade e o desenvolvimento sustentável da economia, a coesão social e territorial, a mobilidade e acessibilidade de pessoas e bens e a comportabilidade financeira do investimento público, são objetivos que têm de ser sustentados em decisões consensuais que sobrevivam aos ciclos políticos. (…) O PNI 2030 tem de ter uma calendarização assumida, para que possa ser efetivamente concretizada», conclui.