Corum prepara-se para expandir portfólio em Portugal

Corum prepara-se para expandir portfólio em Portugal

A prioridade da gestora de fundos passa, portanto, por «procurar oportunidades de mercado que permitam expandir o portefólio dos fundos [Corum Origin e o Corum XL] e procurar as melhores soluções para remunerar os nossos investidores», revela o próprio José Gavino, diretor da Corum em Portugal, que em comunicado.

Para a empresa, a atual conjuntura dominada pela pandemia Covid-19 é a «indicada para tirar partido das oportunidades de compra num mercado que, pelo menos, temporariamente, vai oferecer rendimentos imobiliários mais realistas face aos últimos anos».

Essa expansão deverá ocorrer contra a corrente de procura que já se está a formar entre os investidores. «Atualmente, todos os investidores vão na mesma direção e não querem hotéis, por exemplo. É exatamente por esta razão que existem oportunidades para nós. Para nós, o mercado parece mais "saudável" do que há dois meses», sublinha o presidente da francesa Corum Frédéric Puzin.

A verdade é que, segundo explica o diretor da Corum em Portugal, «as crises económicas são cíclicas e sabemos que quem está preparado para as enfrentar encontra sempre boas oportunidades de investimento. Acreditamos na resiliência do sector imobiliário e, tendo como base da nossa estratégia a diversificação, temos imóveis em vários países e arrendatários de vários sectores de atividade, estamos numa posição confortável para crescer».

A gestora Corum aterrou em Portugal em 2014 e, desde então, já investiu 60 milhões de euros na aquisição de um total de 11 imóveis em várias zonas do país. A sua operação mais recente no país ocorreu em abril passado e diz respeito à aquisição do ativo hoje ocupado pelo Pingo Doce em Grijó, Vila Nova de Gaia, por cerca de 7,9 milhões de euros.