Esta agência de luxo vai vender imóveis com um preço mínimo de 850.000 euros. Dentro de três semanas, vai começar a formar consultores para o efeito. Em breve, abrirá outra agência na Avenida de Roma, e outras três agências até ao final do ano, nomeadamente no Algarve e no Porto.
Craig Hogan, vice-presidente da área de luxo da imobiliária, comenta ao DV que «todas as grandes agências estão cá, a nossa concorrência está em Portugal e isso é um sinal de que o mercado é muito forte. E era impensável vir para Portugal sem o segmento de luxo, porque há muito potencial. Disseram-me que há cá muitos investidores brasileiros e franceses, mas que os americanos ainda são poucos. Estamos cá para resolver isso».
David Riker, vice-presidente de Global Operations, destaca que «até há poucos anos Portugal era um país que estava completamente fora do radar dos americanos, tanto investidores como turistas. Mas isso está a mudar porque Portugal começou a promover-se melhor, apesar de ainda haver muito por fazer na divulgação desta cultura fantástica. Além disso, há quatro ou cinco anos só um terço dos americanos tinham passaporte e nos últimos anos esse número disparou. Há aqui uma grande oportunidade».
Além do mercado americano, o turco será também outro dos focos da Coldwell Banker, segundo Frederico Abecassis, CEO da empresa em Portugal, que procuram «diversificar as localizações dos seus ativos» num país que é «seguro, barato, a economia está num bom momento e abre a porta da União Europeia. Faz muito mais sentido do que investir em Paris ou Londres», comenta David Riker.
A imobiliária americana espera ter até 2022 mais de 40 agências no país, num total de mais de 1.200 consultores e com um volume de negócios de cerca de 600 milhões de euros.