Gilles Emond, responsável pela área imobiliária do grupo, explica ao Expresso que «de uma carteira de ativos de 450 milhões de euros, queremos passar para 600 milhões até 2022».
Exemplo desse investimento é a recente compra do edifício de escritórios Expo Tower no Parque das Nações, onde vai concentrar a atividade do grupo. O ativo de escritórios foi adquirido a fundos gerido pela Anchorage Capital Group, L.L.C., e à Lace Investment Partners. Situa-se no Parque das Nações, em Lisboa, e soma um total de 6.000 m².
Para breve, estará a venda do edifício Rialto, no Porto, um edifício misto de habitação, escritórios e comércio, situado na Praça D. João I. «Dentro de uma ou duas semanas deveremos concluir a venda do Rialto a um grupo português», adiantou o mesmo responsável, sem adiantar quem será o comprador ou o valor do negócio, devido a uma cláusula de confidencialidade. Mas as fontes ouvidas pelo semanário apontam para um valor que pode rondar os 10 milhões de euros. Este edifício dos anos 40, «precisa de reabilitação, e esse não é, de momento, o nosso foco», justifica Emond, concluindo que «temos uma visão dinâmica do nosso portefólio de investimento, por isso vamos investir em novos imóveis e vender alguns».
Já no próximo ano, o grupo terá duas novas sedes em Lisboa e Porto, ambas ainda em construção.
Habitação acessível em Lisboa está nos planos
A habitação acessível está na mira da Ageas, além do investimento em escritórios, onde tem estado mais focada.
Emond avança que a seguradora está a acompanhar com interesse os projetos de parceria público-privadas na área da habitação em Lisboa, nomeadamente o Programa de Renda Acessível municipal, na vertente de concessão a privados.
Ainda na área da habitação, também as residências de estudantes ou séniores podem ser alvo de investimento da Ageas.