O Vila Galé prevê inaugurar quatro hotéis este ano, dois em Portugal e dois no Brasil, anunciou o presidente do grupo, Jorge Rebelo de Almeida. O responsável reafirmou ainda o interesse em expandir a presença nos mercados espanhol, brasileiro e cubano, de acordo com o Público.
Além destas aberturas, o grupo tem outros projetos em carteira, embora, segundo Rebelo de Almeida, ainda seja «prematuro» avançar com previsões de abertura, devido a entraves burocráticos que têm atrasado a sua aprovação. Entre os projetos pendentes estão o do Paço Real de Caxias, em Oeiras, o da Quinta da Cardiga, na Golegã, e os empreendimentos de Penacova – que terá um conceito dedicado ao humor – e de Miranda do Douro. Apesar dos obstáculos, o grupos hoteleiros português acredita que alguns destes espaços poderão avançar ainda este ano.
Jorge Rebelo de Almeida sublinhou que o grupo mantém em estudo várias possibilidades de expansão. Em Espanha, onde inaugurou em 2024 um hotel na Isla Canela, o interesse nos principais destinos do país continua a ser uma prioridade.
Segundo o administrador Gonçalo Rebelo de Almeida, cidades como Madrid, Barcelona, Sevilha e Bilbau estão no radar do grupo, que pretende investir sobretudo na aquisição de unidades já existentes ou na reconversão de atividade, dada a maturidade destes mercados.
O Grupo Vila Galé estima que o resultado líquido de 2024 tenha subido para cerca de 105 milhões de euros, com as receitas a bater recorde e com os dados a apontarem para um 2025 de crescimento. Atualmente, a cadeia conta com 45 hotéis, dos quais 32 em Portugal, um em Espanha, 11 no Brasil e um em Cuba.
Recorde-se que, no ano passado, o Vila Galé investiu 20 milhões na reabilitação da Quinta da Cardiga, na Golegã, para criar um hotel de luxo denominado Vila Galé Collection Tejo. A abertura está prevista para junho de 2026. Em 2024, o grupo português também inaugurou o seu primeiro hotel em Espanha, o Vila Galé Isla Canela, com 300 quartos.