A informação foi dada por José Roquette, chief development officer do grupo, durante o Strategy Day II da hoteleira, em Lisboa. Este responsável avançou que estes 20 novos projetos representarão mais de 3.000 novos quartos, numa altura em que o grupo deverá abrir o seu 100º hotel no decorrer dos próximos 4 anos.
O investimento envolvido será de 70 milhões de euros em Portugal e 100 milhões de euros no estrangeiro, sendo que Portugal será o principal foco de investimento (e terá o maior aumento da oferta), absorvido por cerca de 10 projetos, que estão «em várias fases de crescimento». O mercado nacional representa atualmente 64% do número de quartos do grupo, e é aquele que está a crescer mais, contrabalançando a descida da atividade na América do Sul, onde o grupo está também presente.
«A diversificação garante estabilidade», referiu o responsável. A ideia do grupo passa por «reduzir o risco, diversificar o produto, apostar em parcerias», e em fontes de financiamento diferentes das dos últimos anos, nomeadamente bancos estrangeiros e não só espanhóis ou portugueses. O grupo pretende também refrescar os conceitos e marcas que tem, bem como diversificar a cultura de gestão, através da competição com «os melhores em mercados sofisticados». A estratégia do Grupo Pestana passa ainda por vários tipos de exploração, que pode não ser só propriedade, passando também pelo franchising, gestão ou arrendamento/concessão, apesar de José Roquette admitir que «a propriedade está muito no ADN do grupo».
Entre as novidades estão a recente parceria com o jogador de futebol, Cristiano Ronaldo, de criação dos hotéis CR7, que implica um investimento de 75 milhões de euros dividido a 50% pelas partes. O primeiro hotel deverá abrir com 50 quartos no Funchal, ainda este mês de junho, e o segundo com 86 quartos, em Lisboa. Estão programadas as aberturas de outros 2 hotéis CR7 em Madrid e em Nova Iorque.
Outros novos hotéis em Portugal, em diferentes fases de desenvolvimento, são o Freixo II ou A Brasileira, no Porto, o Casino, no Funchal, o Dunas, em Porto Santo, ou ainda o Alvor, no Algarve, entre outros.
José Roquete finalizou ainda que «não queremos nunca perder a agilidade. Estamos para a maratona».