Até 2020, o grupo hoteleiro pretende investir um total de 200 milhões de euros, segundo avançou o Chief Developer Officer, José Roquette, durante um encontro com a imprensa em Lisboa. A ideia é reforçar a presença em Portugal, mas também na Europa (nomeadamente França, Inglaterra, Alemanha, Bélgica e Itália), e nos Estados Unidos. E, no que concerne a Europa, «neste momento estamos a concorrer para o desenvolvimento de um hotel» numa capital destes países mencionados «em parceria com um fundo imobiliário. Caso este projeto se concretize, muito provavelmente será também operado através da nossa submarca CR7, ao abrigo da parceria que também temos com o Cristiano Ronaldo», jogador de futebol português.
A ideia do grupo é diminuir o peso do investimento em imobiliário através de uma estratégia de reciclagem de capital. Assim, o foco é voltado para o seu core-business, que é a gestão hoteleira. Aqui, os fundos imobiliários internacionais podem ser alternativas e aliados no financiamento dos novos projetos, considerados «parceiros ideais» por José Roquette. Isto porque «para nós é essencial profundar as relações com os grandes fundos de investimento europeus para alicerçar e complementar a nossa estratégia, já adquirida, de endividamento para a expansão».
E se o grupo tinha, no início da crise de 2008, «relações essencialmente com bancos portugueses e espanhóis»,que entretanto se mostraram menos sólidos do que o esperado, no decorrer dos últimos anos «houve todo um importante trabalho que teve de ser feito junto de outras fontes de financiamento internacionais, o qual foi sem dúvida muito bem-sucedido», explicou.
O Grupo Pestana tem atualmente um volume de negócios na ordem dos 400 milhões de euros, 70% do qual diz respeito à atividade hoteleira. Gere ativos avaliados em cerca de 1.100 milhões de euros. Além de Portugal, está presente em países tão distintos como o Brasil, Moçambique, África do Sul, São Tomé e Príncipe, ou Estados