O preço das rendas deverá subir até 2,2% em 2026, segundo estimativas do Instituto Nacional de Estatística (INE). O cálculo oficial, que tem por base a inflação média dos últimos 12 meses sem habitação até agosto, só será conhecido no próximo mês, mas o valor de julho já aponta para esse aumento. Fontes ouvidas pelo Jornal de Negócios antecipam que a taxa final dificilmente se afastará deste número.
Em julho, o Instituto Nacional de Estatística apontou para uma inflação média de 2,16% nos últimos 12 meses, excluindo habitação. Esta taxa deverá aplicar-se a todos os contratos com mais de um ano, desde que não tenham previsto outro critério de atualização.
O coeficiente que o INE divulgará em setembro deverá abranger todos os contratos com mais de um ano, incluindo rendas antigas anteriores a 1990 que não transitaram para o Novo Regime de Arrendamento Urbano (NRAU), desde que não exista outro critério de atualização definido, de acordo com o Idealista/news. A aplicação da taxa não é obrigatória, prevalecendo sempre o que estiver estipulado no contrato entre as partes.
Ritmo de subida das rendas abrandou ligeiramente em julho
De acordo com o INE, a variação homóloga das rendas de habitação por metro quadrado foi 5,1% em julho de 2025 (5,2% no mês anterior). Todas as regiões apresentaram variações homólogas positivas das rendas de habitação, tendo a Madeira registado o aumento mais intenso (7,0%). O valor médio das rendas de habitação por metro quadrado registou uma variação mensal de 0,3% (valor idêntico no mês anterior).
A região com a variação mensal positiva mais elevada foi o Alentejo (0,6%), não se tendo observado qualquer região com variação negativa do respetivo valor médio das rendas de habitação.