Entre julho e setembro, a renda mediana dos 23.717 novos contratos de arrendamento em Portugal atingiu 7,25 euros/metro quadrado. De acordo com os dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE) para o 3º trimestre, este valor representa um crescimento homólogo de 10,5%, embora seja inferior à variação homóloga registada no 2º trimestre de 2023 (+11,0%).
No 3º trimestre de 2023, quatro das cinco sub-regiões com valores medianos de rendas superiores ao nacional registaram também taxas de variação homóloga superiores à observada para o conjunto do país – Área Metropolitana de Lisboa (11,40 euros/metro quadrado; +12,5%), Região Autónoma da Madeira (8,79 euros/metro quadrado; +16,4%), Área Metropolitana do Porto (8,22 euros/metro quadrado; +12,4%) e Alentejo Litoral (7,47 euros/metro quadrado; +15,3%). A exceção foi a sub-região do Algarve (8,03 euros/metro quadrado; +7,4%).
A renda mediana aumentou em todas as sub-regiões NUTS III, com exceção do Alto Alentejo (-9,3%) e do Alto Tâmega (-2,2%). No 3º trimestre do ano, verificou-se um aumento homólogo da renda mediana nos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes.
Em 18 municípios a taxa de variação homóloga da renda mediana por metro quadrado foi superior à do país, destacando-se Setúbal (+23,1%) e Lisboa (+20,9%). Para 13 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, houve uma desaceleração do valor das rendas medianas, situação que se verificou para 10 municípios no trimestre anterior.