Entre julho e setembro, a renda mediana dos 22 138 novos contratos de arrendamento atingiu 6,55 €/m², um aumento de 7,6% face ao período homólogo de 2021, revelam os dados do INE referentes às rendas da habitação ao nível local.
Tendo em conta a variação homóloga do trimestre anterior, registou-se um decréscimo de -1 p.p no período em análise. No terceiro trimestre, verificou-se uma diminuição homóloga de -5,5% no número de novos contratos.
Face ao período homólogo, no trimestre em análise a renda mediana aumentou em todas as sub-regiões NUTS III, com exceção da Região Autónoma dos Açores, onde decresceu -5,3%.
De acordo com o INE, no 3º trimestre de 2022 verificou-se um aumento homólogo da renda mediana em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes e evidenciaram-se, com os maiores crescimentos, os municípios de Barcelos (+25,5%), Funchal (+20,2%) e Cascais (+20,0%).
A cidade mais cara para arrendar casa
Cascais continua a ser a cidade mais cara para arrendar casa em todo o país, com o preço do metro quadrado a ser de 13,63 euros. Segue-se Lisboa (13,18 €/m2 e +16,0%), Oeiras (11,79 €/m² e +13,7%) e Porto (10,08 €/m² e +10,5%).
As rendas nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto aumentaram 12,6% e 9,2%, respetivamente. As regiões do Alentejo Litoral (+32,5%) e do Alto Alentejo (+25,8%) registaram os maiores crescimentos homólogos.
O Instituto Nacional de Estatística indica ainda que todos os municípios com mais de 100 mil habitantes das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, com exceção de Santa Maria da Feira (4,83 €/m²) e de Gondomar (6,35 €/m²), registaram rendas medianas superiores à nacional.