Quinta Marques Gomes: 80% dos apartamentos da 1ª fase vendidos

«Foi uma paixão à primeira vista: quando tomámos conhecimento desta oportunidade, rapidamente identificámos uma série de valias neste projeto que se enquadram no nosso ADN», afirma Daniel Correia, diretor de Real Estate do Grupo UIP, ao falar sobre a Quinta Marques Gomes, projeto em Vila Nova de Gaia.Em entrevista à Vida Imobiliária, o responsável pela United Investments Portugal assinala uma multiplicidade de valias neste projeto como a «localização, a geografia da propriedade com vistas deslumbrantes sobre o rio Douro, a Foz e a cidade do Porto e oportunidade de implementar um conceito que une o mercado residencial de luxo com um hotel de 5 estrelas». Neste sentido, «estavam assim reunidos todos os critérios que procurávamos num novo projeto em Portugal», completa. O primeiro projeto do grupo no norte do país foi o YOTEL Porto com a reconversão de edifícios de escritórios na primeira unidade hoteleira da marca YOTEL em Portugal, da qual o Grupo UIP é um dos acionistas.“Estão ainda em estudo as tipologias de alguns lotes que vamos desenvolver dentro da Quinta Marques Gomes ”Posicionando-se no segmento superior e de luxo, com uma diversidade de opções desde apartamentos T2 a vilas T5, nesta fase a Quinta Marques Gomes conta com 108 moradias e 75 apartamentos, «ambos em diferentes fases de desenvolvimento», sendo que para uma fase posterior «estão ainda em estudo as tipologias de alguns lotes que vamos desenvolver dentro da Quinta Marques Gomes». As áreas variam entre 156 e 758 metros quadrados de área total.No que toca às amenities tem, a Quinta Marques Gomes irá contar com um conjunto de serviços bastante diversificado que inclui segurança 24 horas por dia com acessos controlados e facilidades de hotel tais como housekeeping, room service, serviços de manutenção, restaurantes, SPA, ginásio e piscina, entre outros, à disposição de todos os proprietários.A sustentabilidade é um tema que também «levamos muito a sério e que incorporamos na nossa construção desde a utilização de materiais e equipamentos que promovam a eficiência energética, à utilização de painéis solares e coberturas das unidades ajardinadas, promovendo um elevado nível de eficiência energética e uma redução significativa na pegada ecológica», enfatiza o diretor de Real Estate do Grupo UIP.“A finalidade da Quinta Marques Gomes é a combinação entre o residencial, que será primordialmente primeira habitação, e turístico com o hotel. Não é permitida a exploração turística das unidades residenciais por forma a proteger todos os residentes ”Em termos concretos, o que realmente distingue este empreendimento dos demais? Em primeiro lugar, Daniel Correia salienta que «a localização e geografia do terreno que permite desenvolver um projeto em anfiteatro em que as vistas são um quadro vivo sob o Rio Douro e a Foz». Em segundo lugar, o facto de «permitir a combinação perfeita entre primeira habitação em condomínio de acessos controlados com os serviços disponíveis num resort 5 estrelas, através do desenvolvimento do projeto hoteleiro».O responsável reforça que «ambos os fatores distinguem a Quinta Marques Gomes dos demais empreendimentos pois, na área do Grande Porto e com uma localização tão central, não existe esta combinação perfeita entre a possibilidade de ter uma casa de família num espaço onde também é possível usufruir de um vasto leque de serviços hoteleiros que estarão disponíveis assim que o hotel esteja concluído».Público-alvo são famílias do segmento alto«Temos feito promoção a nível internacional e nacional mas o facto é que a procura pelas famílias residentes na área do grande Porto foi grande, cerca 75% dos nossos proprietários são portugueses da região do grande Porto, o que demonstra que a procura por propriedades deste segmento e com as valências que a Quinta Marques Gomes tem é algo que estava em falta na região», diz o diretor de Real Estate do Grupo UIP.O balanço das vendas da primeira fase da Quinta Marques Gomes é «muito positivo», frisa Daniel Correia, adiantando que os lotes para construção de vilas «estão praticamente todos vendidos e 80% das unidades da primeira fase de construção dos apartamentos estão também já vendidas. Estamos agora a comercializar uma segunda fase de construção de apartamentos (Lote 7) que contamos poder lançar ao mercado brevemente novas fases de desenvolvimento». Os valores atualmente variam entre 595.000 e 5.000.000 euros, «pois temos uma diversidade de tipologias e tipos de imóveis que vão desde o apartamento T2 a vilas V5», completa.Em termos de planos para o próximo ano, refere que «o nosso portfólio em Portugal tem vindo a crescer de forma criteriosa, sendo que privilegiamos a consistência e a oferta de serviços de excelência. Estamos no mercado a analisar várias opções para projetos futuros».Setor imobiliário vai “manter consistência a nível de preços”Para o próximo ano, o setor imobiliário, «na minha perspetiva e em termos gerais de mercado, vai manter consistência a nível de preços, ou seja, não prevejo nem grandes subidas nem grandes descidas de preços. Por sua vez prevejo que irá abrandar o número de transações, ou seja, vão vender-se menos imóveis».Face à escassez de terrenos com grande capacidade de construção, «enquanto não ocorrer uma revisão aos planos diretores municipais que permita que sejam realizadas construções em novas áreas (permitindo introduzir no mercado mais opções de terrenos com viabilidade de construção, de forma significativa) não teremos uma redução no custo de aquisição de terrenos. Por outro lado, o processo de licenciamento que é moroso e é necessário que este seja um processo simplificado». Para Daniel Correia «as famílias precisam de casas para viver e enquanto não ocorrer uma verdadeira revisão legislativa que atenda a questões atuais no setor da habitação não vamos ter oferta de imóveis novos que atenda a todas as necessidades da procura, o que faz com que os imóveis de segunda mão sejam cada vez mais caros, quase em linha com o preço de novo».Mercado de luxo vai “continuar a evoluir positivamente”Segundo o responsável pela United Investments Portugal, o mercado de luxo «vai continuar a evoluir positivamente apesar de a níveis inferiores aos verificados nos últimos anos. O segmento de compradores de imóveis de luxo é mais imune a inflação e taxas de juro atenuando, assim, o impacto que atual situação económica tem no setor imobiliário. Portugal, apesar da grande instabilidade que tem criado com a revogação de incentivos à atração de investimento internacional, continua a ser um país com muitas valências que agradam aos investidores internacionais», que «ainda permitem manter vivo o interesse por Portugal e por adquirir aqui um imóvel».

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