Portugal no top 5 dos destinos para compra de segunda habitação

Fotografia de Scott Webb, Pexels.
Fotografia de Scott Webb, Pexels.

Portugal está no top 5 dos destinos preferenciais para a aquisição de segunda habitação da população UHNWI, isto é, indivíduos com um património líquido de 30 milhões de dólares ou mais, incluindo a residência principal.

Em termos de local onde as compras de segunda habitação são suscetíveis de acontecer em 2023, os dados mais recentes recolhidos pela Knight Frank colocam Portugal em quinto lugar considerando o mercado europeu e na segunda posição no mercado americano – regiões cujos tops são encabeçados por Espanha e Estados Unidos da América, respetivamente.

Globalmente, os inquiridos na sondagem sobre atitudes do The Wealth Report afirmaram que era mais provável comprarem casa para segunda habitação nos EUA, no Reino Unido, na Austrália, em Espanha e em França. A pandemia impulsionou a procura de imóveis residenciais por parte dos UHNWIs, com cerca de 17% a comprar uma nova casa principal ou uma segunda casa em 2022, segundo o relatório. Apesar das taxas de juros mais altas, a demanda subjacente continua saudável, com 15% dos UHNWIs a considerar uma compra em 2023.

Branded Residences têm-se afirmado em Portugal

O mercado das branded residences goza de um crescimento sustentado apesar da recente e significativa turbulência económica, segundo mostram os dados mais recentes recolhidos pelo Knight Frank Global Branded Residences Report 2023.

O relatório aponta que Portugal ainda não está no top dos países mais procurados para branded residences, mas juntamente com Reino Unido, Turquia, França, Itália e Grécia, encontra-se entre os mercados com maior potencial de crescimento.

«Em Portugal as branded residences têm-se afirmado cada vez mais como uma opção interessante para os investidores estrangeiros que procuram uma solução ‘chave na mão’. Embora ainda haja muito caminho a percorrer, acreditamos que esta é uma tendência que veio para ficar e com um enorme potencial de crescimento», enfatiza Francisco Quintela, sócio fundador da Quintela + Penalva.

Oliver Banks, sócio da Knight Frank, sublinha que «Portugal está relativamente subrepresentado no espaço das branded residences e, com os fortes níveis de procura que estamos a observar para produtos de luxo por parte de compradores internacionais, existe uma oportunidade real de crescimento a curto e médio prazo. O estilo de vida que Portugal já oferece é sinónimo das comodidades e do modo de vida que as branded residences oferecem e a que os investidores estrangeiros se habituaram».