Entre julho e setembro do ano transato, assistiu-se a uma diminuição nos preços da habitação, medidos pelo Índice de Preços da Habitação, registando uma queda de 2,1% na zona do euro e 1,0% na União Europeia em relação ao mesmo período do ano anterior. São os dados divulgados pelo Eurostat esta quarta-feira.
Comparativamente ao segundo trimestre de 2023, observou-se um aumento nos preços da habitação, com um acréscimo de 0,3% na zona do euro e 0,8% na União Europeia durante o terceiro trimestre de 2023.
Portugal mantém-se no conjunto de 16 países onde os preços das casas para venda aumentaram entre o verão de 2022 e o verão de 2023, registando um crescimento de 7,6%. Este aumento coloca Portugal na quinta posição entre os países da União Europeia com a maior subida, só superada pela Croácia (10,9%), Polónia (9,3%), Bulgária (9,2%) e Lituânia (8,7%). Na Zona Euro, o nosso país ocupa a quarta posição entre os países com maiores aumentos.
Entre os Estados-Membros para os quais se dispõe de dados, dez registaram uma diminuição anual nos preços da habitação no terceiro trimestre de 2023, a passo que 16 verificaram um aumento anual.
De acordo com os dados do Eurostat, os maiores recuos foram observados no Luxemburgo (-13,6%), Alemanha (-10,2%) e Finlândia (-7,0%), enquanto que os maiores aumentos foram verificados na Croácia (+10,9%), Polónia (+9,3%) e Bulgária (+9,2%).
Comparativamente ao trimestre anterior, os preços diminuíram em sete Estados-Membros, permaneceram estáveis em um (Itália) e aumentaram em dezoito Estados-Membros. As maiores descidas foram registadas no Luxemburgo (-6,3%), Finlândia (-2,7%) e Alemanha (-1,4%), enquanto os maiores aumentos foram assinalados na Polónia (+4,5%), Roménia (+3,4%) e Dinamarca (+3,1%). Também em Portugal as casas ficaram 1,8% mais caras entre estes dois momentos.