Porto vai construir 32 casas acessíveis no Bonfim

O complexo contemplará 24 casas de tipologia T1 e oito de tipologia T2.
Porto.

A Câmara Municipal do Porto prepara-se para construir 32 casas para arrendamento acessível na Travessa das Eirinhas, no Bonfim. A iniciativa representa um investimento total de 5,3 milhões de euros, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência, no âmbito do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação - 1.º Direito.

«Qualificar soluções habitacionais, aumentar a oferta de arrendamento acessível na cidade e privilegiar a promoção da interação territorial e socioeconómica com a restante cidade, são alguns dos objetivos que esta intervenção pretende alcançar», declara Pedro Baganha, vereador do Urbanismo e Habitação, citado pelo site da autarquia. O vereador acrescenta que «a solução promovida pretende qualificar o território, tornando-o mais inclusivo e melhorando as condições de vida da população».

24 casas de tipologia T1 e 8 de tipologia T2

O terreno, onde será construído o edifício de quatro andares, é propriedade da Câmara Municipal, e a área bruta de construção terá de cerca de 3.800 metros quadrados, abrangendo habitações e garagem. O complexo contemplará 24 casas de tipologia T1 e oito de tipologia T2. Prevê-se o início das obras no primeiro trimestre de 2024, com a conclusão dos 32 fogos prevista para o primeiro semestre de 2026, estando prontos para serem habitados nessa altura.

O projeto, da autoria do arquiteto André Tavares, prevê a criação de soluções de melhoria da acessibilidade por pessoas com mobilidade e autonomia condicionadas, bem como a adoção de tecnologias e equipamentos conducentes a uma utilização racional da energia e da água e à maximização da eficiência no seu uso, favorecendo a sustentabilidade energética e hídrica.

Votação da proposta de orçamento está agendada para hoje

A Câmara Municipal do Porto vota, esta segunda-feira, a proposta de orçamento para 2024. De acordo com a autarquia, o montante atinge os 412 milhões de euros, um aumento de 26,2 milhões face ao ano anterior, com algumas das maiores fatias a serem direcionadas para as áreas da regeneração urbana e da habitação social.