Pombal vai investir mais de 22 milhões em habitação

Pombal vai investir mais de 22 milhões em habitação

Foi celebrado um acordo de colaboração entre o Município de Pombal e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, no âmbito do Programa 1º Direito que prevê um investimento total de cerca de 22,5 milhões de euros durante os próximos seis anos no município.

A Secretária de Estado da Habitação, Fernanda Rodrigues, homologou, no passado dia 30 de agosto, o acordo que garantirá o acesso à habitação digna a 193 famílias. O IHRU disponibilizará um financiamento no montante de 18 milhões de euros, sendo 7,6 milhões sob a forma de comparticipações financeiras não reembolsáveis e 10,4 milhões a título de empréstimo bonificado. O Município de Pombal terá de suportar cerca de 4,4 milhões de euros.

Em função das necessidades habitacionais das pessoas e dos agregados identificados, o município vai promover diretamente soluções que passam pela reabilitação de frações ou de prédios habitacionais, a construção de prédios ou empreendimentos habitacionais e a aquisição de frações ou prédios para destinar a habitação.

O maior investimento de sempre em habitação

«Este é o maior volume de investimento de sempre realizado em habitação em Pombal», sublinhou o presidente da Câmara Municipal, Pedro Pimpão, sendo um «passo muito relevante no sentido de encontrarmos, em conjunto, soluções práticas e concretas para um dos desafios mais importantes e complexos que o nosso País enfrenta: a falta de habitação condigna e a escassez de soluções de habitação para pessoas em situações sociais frágeis e para as famílias em geral»

Pedro Pimpão considera que a assinatura do referido acordo de colaboração «aumenta as nossas responsabilidades, mas que nos centra no nosso foco de trabalharmos para as pessoas e, assim, contribuirmos para fixarmos pessoas nos nossos territórios», acrescentando que com este acordo «vamos ajudar as pessoas a solucionar um problema social (e estrutural) complexo, que nos ajude a ultrapassar situações de carências e vulnerabilidade no acesso à habitação».