A taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se em 3,228% em setembro, recuando 7,9 pontos base face a agosto. Desde o pico registado em janeiro de 2024 (4,657%), acumula já uma descida de 142,9 pontos base. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro passou de 2,883% em agosto para 2,873% em setembro.
Considerando a totalidade dos contratos, a prestação média fixou-se em 393 euros, um euro menos que no mês anterior, traduzindo uma descida de 11 euros comparativamente a setembro de 2024. Do valor da prestação, 195 euros (49,6%) correspondem a pagamento de juros e 198 euros (50,4%) a capital amortizado. É a primeira vez desde maio de 2023 que a componente juros tem um peso inferior a 50%.
Para o destino de financiamento aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 3,226% (-7,5 p.b. face a agosto).
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro recuou 1,0 p.b. em relação ao mês anterior, fixando-se em 2,872%. No mesmo período, o valor médio da prestação aumentou 15 euros, atingindo 666 euros, o que representa uma subida de 7,1% face ao mesmo mês do ano anterior.
Em setembro de 2025, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 634 euros comparativamente ao mês anterior, elevando-se a 73.496 euros. Para os contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio em dívida foi 163.761 euros, mais 2.440 euros que em agosto.