Habitação: rendas medianas aumentaram 11% no 2º trimestre

Habitação: rendas medianas aumentaram 11% no 2º trimestre

As rendas medianas dos novos contratos de arrendamento subiram 11% no 2º trimestre, quando comparado ao trimestre anterior. Foram registados 20.750 novos contratos de arrendamento no país, atingindo 7,27 €/m², mostram os últimos números do Instituto Nacional de Estatística (INE). Comparativamente ao segundo trimestre, o número de novos contratos de arrendamento registou um decréscimo face ao 2o trimestre de 2022 (-1,2%).

Segundo o INE, a renda mediana aumentou em 22 das 25 sub-regiões NUTS III, tendo decrescido nas sub-regiões Terras de Trás-os-Montes (-2,3%) e Alentejo Central (-2,2%) e mantido o valor nas Beiras e Serra da Estrela. Entre abril e junho, as rendas mais elevadas registaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (11,03 €/m²), Algarve (8,35 €/m²), Região Autónoma da Madeira (8,04 €/m²) e Área Metropolitana do Porto (7,87 €/m²).

No trimestre em análise, verificou-se um aumento homólogo da renda mediana nos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, destacando-se Lisboa (15,23 €/ m² e +20,8%) e Oeiras (13,22 €/ m² e +20,2%). Realçam- se, ainda, com variações homólogas superiores a 20%, os municípios de Vila Franca de Xira (+20,7%) e Guimarães (+20,6%).

Simultaneamente, o número de novos contratos decresceu face ao trimestre homólogo em treze municípios, evidenciando-se o Funchal (-21,7%) e Lisboa (-19,0%). Face ao período homólogo, a renda mediana aumentou em todas as sub-regiões NUTS III, destacando-se a variação no Alto Alentejo (+23,7%).

Duas das quatro sub-regiões com valores medianos de rendas superiores ao nacional – Algarve e Área Metropolitana do Porto –, registaram variações homólogas superiores à observada para o conjunto do país (+11,0%), no 2º trimestre, tendo a Área Metropolitana de Lisboa (+10,9%) e a Região Autónoma da Madeira (+9,4%) registado variações inferiores à do país.