A Gebalis, empresa municipal responsável pela gestão do parque habitacional da Câmara Municipal de Lisboa, acaba de divulgar o seu Relatório de Atividades e Contas de 2023, revelando, entre outros marcos, a reabilitação direta de 673 fogos e uma execução orçamental de praticamente 100%, além do reforço dos projetos de intervenção comunitária.
«Este ano, a execução orçamental correspondeu à totalidade da dotação prevista, tal como em 2022, o que, uma vez mais, concretiza o nosso compromisso em responder às necessidades dos cidadãos que habitam nos 66 bairros municipais de Lisboa geridos pela Gebalis», comenta Fernando Angleu, Presidente do Conselho de Administração da empresa pública. Além disso, destacou ainda o responsável, «tem existido um investimento crescente em projetos comunitários cada vez mais inovadores, que se materializam na melhoria da qualidade de vida das pessoas».
Ao longo do ano passado, arrancaram as 11 ações de reabilitação contempladas no Programa «Morar Melhor», previstas para os bairros 2 de maio, Açucenas, Alfinetes, Boavista, Bom Pastor, Condado, Flamenga, João Nascimento Costa, Padre Cruz, rego e Telheiras Sul, tendo ainda sido celebrado um novo Contrato-Programa entre a Gebalis e a Câmara Municipal de Lisboa, no valor de 100 milhões de euros.
Em 2023, a Gebalis também reforçou os Projetos de Intervenção Comunitária desenvolvidos nos bairros municipais da capital, que têm como objetivo a melhoria das oportunidades e da qualidade de vida das mais de 20.000 famílias que neles residem. Assim, através das equipas de intervenção local, a Gebalis realizou 9.900 visitas domiciliarias e 75.000 atendimentos em 2023. Além disso, foi criado um Contact Center, para facilitar e agilizar os contactos com os residentes dos bairros municipais e foi lançado o Portal do Morador.
De acordo com a empresa, a taxa de cumprimento dos acordos de pagamento com os moradores foi de 55% em 2023, num acentuado crescimento face aos 12% registados em 2021. Já a percentagem de recebimentos de rendas emitidas foi de 86%, melhorando face aos 81% reportados dois anos a antes.