Avaliação bancária das casas sobe para 1.485 euros por m²

Avaliação bancária das casas sobe para 1.485 euros por m²
Fotografia de Melanie Wasser, Unsplash.

Em janeiro, o valor mediano da avaliação bancária das casas foi de 1.458 euros. Face a dezembro de 2022, a mediana da avaliação bancária subiu 27 euros, tendo-se verificado um aumento homólogo de 14,9%, avança o INE esta sexta-feira.

Pelo oitavo mês consecutivo, o número de avaliações bancárias consideradas registou um decréscimo, situando-se em cerca de 22 mil, o que representa uma redução de 25,8% face a igual período do ano anterior.

De acordo com o Inquérito à Avaliação Bancária, divulgado pelo INE, o maior aumento face ao mês anterior registou-se no Algarve (2,2%), sendo que a única descida observada foi na Região Autónoma dos Açores (-0,8%). Em termos homólogos, a tendência foi a mesma: variação mais intensa registada no Algarve (17,4%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (7,5%).

Apartamentos

A autoridade estatística aponta que, no mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi de 1.672 m², uma subida de 16,4% comparativamente a janeiro de 2022.

Os valores mais elevados foram observados no Algarve (2.090 euros/m²) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.988 euros/m²), uma vez que o Alentejo registou o valor mais baixo (1.067 euros/m²). A Região Autónoma da Madeira assinalou o crescimento homólogo mais expressivo (18,4%) e a Área Metropolitana de Lisboa o menor (15,2%).

Moradias

No que toca às moradias, o INE indica que o valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 1.152 euros/m² em janeiro de 2023, o equivalente a um acréscimo de 11,1% quando comparado ao mesmo mês do ano anterior.

O Algarve e a Área Metropolitana de Lisboa registaram os valores mais elevados (2.083 euros/m² e 1.988 euros/m², respetivamente), a passo que o Centro e o Alentejo verificaram os valores mais baixos (950 euros/m² e 966 euros/m², respetivamente). O Algarve apresentou o maior crescimento homólogo (18,6%) e o menor ocorreu na Região Autónoma dos Açores (7,5%).