36% dos portugueses mudaram de casa nos últimos 5 anos

36% dos portugueses mudaram de casa nos últimos 5 anos
Fotografia de Freepik.

Nos últimos cinco anos, 36% dos portugueses mudou de casa, sendo que 7% realizaram essa mudança no último ano, segundo o estudo realizado pelo Observador Cetelem – marca comercial do grupo BNP Paribas Personal Finance.

Entre os motivos apontados para a mudança estão a alteração do agregado familiar (33%), motivos económicos (32%) ou motivos profissionais (17%). A maioria (31%) dos que apontaram motivos económicos para a mudança de casa estão entre a faixa etária dos 35 aos 44 anos. Por outro lado, é na faixa etária mais jovem (entre os 18 aos 24 anos), que há uma maior percentagem em relação a outros motivos: alteração do agregado familiar (43%) e razões profissionais (30%).

Em contrapartida, a maioria dos inquiridos afirma ser proprietário de casa própria (69%), enquanto 28% vivem em casa alugada. O estudo aponta que estes dados vão ao encontro dos divulgados pelos Censos de 2021, que detalha ainda que cerca de 62% das habitações ocupadas pelos próprios proprietários não têm encargos com a aquisição de habitação. Há ainda uma pequena percentagem (4%) que escolheu a opção “outra”, sendo que viver em casa de familiares se inclui nesta opção.

Porto é a localização onde há maior número de inquiridos com casa própria

O Porto é a localização onde há um maior número de inquiridos com casa própria (72%), seguindo-se a região Sul (71%) e a região Norte (68%). Em contraponto, é na região Centro (32%) e Lisboa (31%) que há mais inquiridos a viver em casa arrendada. Numa perspetiva para 2024, 17% planeiam mudar de casa, 10% para uma casa comprada, enquanto 7% preveem mudar-se para uma casa arrendada.

O estudo revelou ainda que os portugueses inquiridos se mostram esperançosos em relação a 2024. No entanto, 37% avaliam a situação económica atual como pior que há um ano e apenas 16% avaliam o ano de 2023 como “muito positivo”. Além disso, 49% manifestam uma opinião negativa em relação à sua situação pessoal e 81% manifestam uma opinião negativa quanto à situação atual do país, mais 19% face ao período homólogo.