Os flex offices representaram 4% do total de escritórios europeus utilizados durante o primeiro semestre deste ano, segundo a consultora imobiliária internacional Savills.
Londres mantém-se como o mercado mais ativo da Europa, com o setor a representar 13% de toda a absorção de escritórios no primeiro semestre de 2023, segundo a última pesquisa da Savills e da Workthere, especialista em espaços flex.
No top 5 surgem as cidades de Praga (8%), Amesterdão (6%), Madrid (5%) e Varsóvia (4%). De acordo com a pesquisa, Lisboa é a 6ª cidade com maior take-up de espaços flex na Europa
“Expansão dos operadores de escritórios flexíveis aumentará em 2024 para cerca de 5-8% da utilização na Europa”
«Estamos a assistir, em toda a Europa, à recuperação do sector de escritórios flex após a pandemia, uma vez que as empresas continuam a concentrar-se na gestão de custos, enquanto tentam garantir o melhor espaço disponível. De um modo geral, acreditamos que a expansão dos operadores de escritórios flexíveis aumentará em 2024 para cerca de 5-8% da utilização na Europa, quando a ocupação contratual se aproximar da marca dos 85», afirma Ed Bouterse, head da Workthere, Europa, e responsável pela gestão do portfolio de espaços flex, EMEA.
Já Mike Barnes, Associate Director, Savills European Research, refere que «dado que o sentimento de contratação dos empregadores mostrou sinais de enfraquecimento nos últimos três a seis meses, o crescimento da ocupação de contratos flex será apoiado por empresas que procuram termos flexíveis para garantir que optimizam o nível certo de espaço de trabalho».
O responsável assinala ainda que «também estamos a assistir a uma mudança na procura do melhor espaço flex da sua classe, tanto por razões ESG como para atrair e reter talentos, o que muitas vezes inclui o desejo de uma oferta de comodidades melhorada».