A Cushman & Wakefield fechou 2024 com resultados recorde no mercado de escritórios em Portugal, tendo transacionado 78.061 metros quadrados nas áreas da Grande Lisboa e Grande Porto.
Em Lisboa, a consultora transacionou 60.662 m² e, no Porto, colocou um total de 17.399 m², traduzindo, respetivamente, uma quota de envolvimento de 31% e 33% nestes mercados.
Em Lisboa, destaca-se o processo de assessoria à Atenor e BESIX RED na venda do projeto WellBe (26.000 m²), no Parque das Nações, à Caixa Geral de Depósitos, que terá aí a sua nova sede a partir do verão de 2026. No Porto, a empresa assessorou o arrendamento do novo escritório da Deloitte (10.000 m²), no edifício Mutual – Campo Alegre Offices, que está a ser totalmente reabilitado com conclusão de obra prevista para o segundo trimestre de 2025.
Pedro Salema Garção, Partner e Head of Offices da Cushman & Wakefield Portugal, afirma que «no atual contexto de crescimento do mercado, acreditamos que a procura por grandes áreas de escritórios vai manter-se ativa e a resposta passará por uma oferta de qualidade, com o desenvolvimento ou renovação de edifícios modernos, sustentáveis e centrados na experiência dos utilizadores, refletindo o modo como as empresas estão a abordar os espaços de trabalho e contribuindo para continuar a dinamizar o mercado de ocupação de escritórios.
Por outro lado, reforça o responsável, «tanto os ocupantes como os próprios colaboradores estão a compreender que a liberalização do trabalho remoto tem consequências e, tanto por alteração das políticas corporativas de muitas empresas como por decisão espontânea da força de trabalho, estamos a assistir a níveis crescentes de presença no escritório».
«Estou muito satisfeito com o nosso desempenho. Num ano de grande pujança do mercado, nós conseguimos crescer ainda a maior velocidade e reforçar muito a nossa quota de transações. A equipa é muito sénior e muito madura, e os clientes entendem a nossa proposta de valor», inferiu Salema Garção.