Aprovadas novas adesões às moratórias até março

Aprovadas novas adesões às moratórias até março

Esta alteração, feita no Conselho de Ministros de 22 de dezembro, «visa acautelar os constrangimentos de liquidez e tesouraria decorrentes do impacto económico da segunda vaga da pandemia», pode ler-se no comunicado do CM.

Define-se que «as famílias e empresas que adiram à moratória beneficiam dos seus efeitos por um período de até nove meses, aplicando-se as demais regras previstas no regime atual».

Por outro lado, «as empresas que integrem os setores mais afetados da pandemia continuam ainda a beneficiar de uma extensão da maturidade dos seus créditos, pelo período de 12 meses, que acresce ao período em que os créditos foram diferidos, permitindo que os pagamentos sejam feitos de forma mais faseada e em linha com a evolução da atividade económica».

Na sua intervenção na Comissão de Orçamento e Finanças, Mário Centeno, Governador do Banco Portugal, alertou que «onde o papel das moratórias é essencial e deverá continuar a ser, mas onde o esforço de preservação de capital deverá ser acompanhado de medidas que permitam aos bancos ultrapassar a crise mantendo o mesmo contributo de apoio à economia que até aqui têm dado».