É uma iniciativa da Câmara da Braga que, a cada dois anos, vai premiar obras de restauro e de reabilitação com dez mil euros, novo edificado e trabalhos investigação académica com prémios no valor de cinco mil euros.
Podem concorrer todas as obras realizadas no concelho de Braga e os trabalhos de investigação desenvolvidos em instituições de ensino superior nacionais.
O objetivo é “estimular a reabilitação urbana” e “dar eco ao que de melhor se faz na área”, explicou Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, durante a sessão pública de apresentação do prémio, a 12 de janeiro, no Palácio do Raio.
Num momento, em que “Braga vive um momento auspicioso do ponto de vista da reabilitação urbana” a criação deste prémio pretende “sensibilizar, premiar e referenciar aquilo que são os bons exemplos e as boas práticas”.
Uma das particularidades deste prémio é a sua “abordagem ampla e diversificada”, apontou o vereador do urbanismo, Miguel Bandeira, explicando que “estamos a convidar promotores, construtores, donos de obra, arquitetos e engenheiros, mas também historiadores, economistas e outros profissionais que de alguma forma contribuem para a atividade”, isto porque “a reabilitação urbana é um domínio incontornável das cidades e que assume diversas vertentes para além da engenharia e arquitectura tocando também a economia, as questões sociais e de mobilidade", referiu.
As inscrições arrancam a 8 de fevereiro e prolongam-se até 16 de março. O regulamento do prémio “está a ser finalizado”, confirmou Miguel Bandeira, e estará brevemente disponível na página oficial do Reabilita Braga 2018, na internet.