O antigo presidente José Eduardo dos Santos inaugurou a barragem em Agosto, a última grande obra que inaugurou antes de sair do poder com as últimas eleições. A barragem começou a ser construída em 2012, a cargo da Odebrecht, que subcontratou várias empresas de origem portuguesa, como a Somague Angola, a Teixeira Duarte, a Epos, Tecnasol ou Ibergru. É considerada a maior obra de engenharia civil de sempre em Angola, e a segunda maior barragem africana. Vai abastecer 8 milhões de pessoas, e custou cerca de 4.300 milhões de dólares.
Na mesma ocasião, foi também lançada a primeira pedra da construção da barragem de Caculo Cabaça, também no Rio Kwanza, que será ainda maior que a de Laúca, uma empreitada avaliada em 4.532 milhões de dólares, nota o Observador.
O novo aproveitamento hidroelétrico situa-se na comuna da Banga, e dentro de 5 anos será a maior barragem angolana, com 103 metros de altura máxima e capacidade para armazenar 440 milhões de metros cúbicos de água, gerando 2.172MW de electricidade. Será construída pelo consórcio chinês CGGC – China Gezhouba Group Corporation e pela Niara Holding, contando com financiamento do Banco Comercial e Industrial da China.
As duas barragens estão instaladas ao longo de cerca de 20km do rio, entre Malanje e o Cuanza Norte. No conjunto, representam um investimento de cerca de 8.919 milhões de dólares.