Apenas 11.000m² de escritórios vão entrar no mercado sem ocupante

Apenas 11.000m² de escritórios vão entrar no mercado sem ocupante

De acordo com a mais recente análise da Aguirre Newman, este aumento da oferta diz respeito a 6 novos projeto, e 75% desta área já tem contratos de pré-arrendamento, estabelecidos mesmo antes do início da construção em alguns casos. Os novos 11.000m² ainda sem ocupante dizem respeito aos edifícios Marquês de Pombal 14 e Camilo Castelo Branco 36-44.

É na zona ribeirinha de Lisboa que vão surgir mais escritórios novos nos próximos anos, com um total de 28.000m² em construção, que dizem respeito aos edifícios sede da Abreu Advogados, da Vieira de Almeida, o Avenida 24 de Julho 62-44 e o Marquês de Pombal 14, contribuindo com 23.000m² para o aumento do stock de escritórios da cidade.

De acordo com a consultora, a crise que o país atravessou levou a uma perda de confiança dos investidores no mercado imobiliário português, o que terá levado à escassa promoção de novos espaços empresariais. Principalmente a partir de 2012, a construção de novos escritórios veio a registar valores bastante inferiores aos que se verificavam até então.

Mas não se regista falta de procura de novos espaços, muito pelo contrário, cada vez mais empresas mostram interesse em instalar-se em Lisboa, e também no Porto, em edifícios modernos e de qualidade. Face ao stock de escritórios existente, a taxa de disponibilidade situa-se em cerca de 10%, com o Parque das Nações e o Prime CBD a registar os menores valores, de 3,22% e 6,86%, respetivamente.

Perante este cenário, a Aguirre Newman acredita que «existe uma grande necessidade de construção de novos escritórios de qualidade», já que Portugal continua a ser procurado por empresas como a Teleperformance, que já se instalou em Lisboa, ou a Janssen Cilag, que ocupa o Lagoas Park 9.

Zonas menos desenvolvidas atualmente, como a área ribeirinha de Alcântara ou da Matinha, deverão ver mais projetos a surgir nos próximos anos, bem como terrenos no centro da cidade com disponibilidade para construção, como o terreno da antiga Feira Popular, ou a zona das Amoreiras.