Não sei se será assim, mas acredito que se não for agora, então quando?
Os últimos dois anos de pandemia, desviaram alguns dos holofotes mediáticos da crise climática que então debatíamos e da necessidade urgente em reduzir o impacte ambiental do setor da construção. As estatísticas são dramáticas e apontam responsabilidades ao setor no consumo energético, emissão de carbono e consumo de matérias primas não renováveis.
Muito se tem feito em termos de discussão e alertas. Eu pessoalmente, integrando a direção de algumas associações com preocupações na temática, como o Cluster Habitat Sustentável ou a ANCV Greenroofs, participei em dezenas dessas ações.
Internamente, no Grupo Preceram, também estas preocupações há muito fazem parte do processo de decisão, desenvolvimentos e fabrico dos produtos e soluções. Desde logo uma política de redução de consumos energéticos, circularidade de matérias-primas e racionalidade na utilização de recursos. Fazendo o trabalho de casa era, no entanto, fundamental ir além do produto e apresentar ao mercado soluções para o já identificado problema: (re) construir edifícios que assegurem o conforto com menos consumo de energia e incorporem materiais mais sustentáveis.
Agora, o aumento dos preços da energia e matérias primas tornou algo que parecia distante e até um pouco “exotérico”, uma realidade palpável e inegável.