Vendas e afluência crescem nos centros comerciais da Klépierre no 1º semestre

Vendas e afluência crescem nos centros comerciais da Klépierre no 1º semestre
Parque Nascente, Porto. Fotografia cedida pela Klépierre.

A procura por espaços comerciais de qualidade e rentabilidade manteve-se sólida no primeiro semestre. Esta dinâmica contribuiu para a valorização progressiva das rendas e reflete-se na atividade registada pela Klépierre nos centros comerciais que gere nas principais cidades europeias.

Perante a incerteza macroeconómica global, vários retalhistas têm vindo a concentrar os seus planos de expansão na Europa continental. Esse movimento teve impacto direto no desempenho da empresa: entre janeiro e junho, as renovações e novos contratos aumentaram 4,1%, enquanto a taxa de ocupação subiu 80 pontos base face ao ano anterior, atingindo os 97% no final do semestre, um valor acima da média de outros formatos, como o comércio de rua.

A afluência de visitantes cresceu 2,5% face ao período homólogo, enquanto as vendas dos retalhistas subiram 3,5%. No segundo trimestre, a tendência acentuou-se, com crescimentos de 4% em afluência e 4,5% em vendas, revelando um reforço da atividade nos ativos do grupo. Em paralelo, verificou-se uma ligeira descida no rácio de custos de ocupação, que recuou 10 pontos base, fixando-se nos 12,5%. 

O volume de receitas continuou a crescer, com um aumento em período homólogo de 5,3% nas receitas líquidas de rendas, impulsionado por um crescimento comparável de 3,5% e pelas aquisições realizadas em 2024. O EBITDA registou um crescimento superior às rendas. Este crescimento operativo, aliado a um ligeiro aumento das despesas financeiras, traduziu -se num aumento de 5,3% no fluxo de caixa líquido. 

Perspetivas para 2025 revistas em alta

Graças aos sólidos resultados obtidos durante os primeiros seis meses, a Klépierre entra na segunda metade do ano numa posição sólida para crescer em 2025. Espera-se que o crescimento das receitas líquidas por arrendamento comparáveis acelere ainda mais durante a segunda metade do ano. Assim, o grupo revê em alta as suas previsões para o ano de 2025 e espera agora atingir um crescimento do EBITDA de 5% e alcançar um fluxo de caixa líquido atual de entre 2,65 e 2,70 euros por ação em 2025.