Food for the Soul abre no Centro Colombo

A compra do primeiro menu significa que se está a doar frutas e vegetais nutritivos para duas pessoas deslocadas, durante um mês.

Abriu ontem, 7 de agosto, um restaurante com um conceito único no mundo que só pode ser visitado em Lisboa, mais concretamente no Centro Colombo.

De acordo com comunicado, o Food for the Soul e foi desenvolvido para alimentar a alma, em vez do corpo: o restaurante é composto por menus que podem alimentar aqueles que são impactados pela fome

É na Praça de Restauração do Centro Colombo que é possível encontrar este conceito que em tudo aparenta ser um espaço de restauração, já que tem tabuleiros, talheres e até menus. No entanto, as especialidades da casa são divididas em cinco emoções: Esperança, Amor, Empatia, Generosidade e Mudança.

A título de exemplo, a compra do primeiro menu significa que se está a doar frutas e vegetais nutritivos para duas pessoas deslocadas, durante um mês, na Somália, Quénia e Etiópia. Cada vez que se escolher saborear um dos menus especiais do Food for the Soul, não se está a adquirir comida para quem compra, mas antes emoções que correspondem a doações concretas para combater o problema da fome no Corno de África.

A ideia surgiu da Fundação Portugal com ACNUR - parceiro nacional da Agência das Nações Unidas para os Refugiados, juntamente com a agência criativa Alfred Creative, após o agravamento das alterações climáticas, que se refletiram na duplicação da fome

«A responsabilidade social faz parte do ADN do Colombo desde a sua génese e, portanto, foi imediata a nossa vontade em fazer parte desta campanha contra a fome e unirmo-nos ao trabalho do ACNUR e da Portugal com ACNUR, que é de extrema importância. Vamos usar a dimensão do Colombo para espalhar a mensagem e consciencializar os milhares de visitantes diários do Centro para os efeitos dramáticos desta crise climática. Tal como fizemos com este projeto, continuaremos atentos a oportunidades para usar o espaço do Centro para zelar pela comunidade e pelo mundo», declara Paulo Gomes, diretor do Centro Colombo.