69% dos portugueses prefere fazer as compras de Natal em centros comerciais

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A maioria dos consumidores portugueses continua a preferir fazer as suas compras de Natal em lojas físicas nomeadamente em centros comerciais, mostra o recente estudo “Observador Natal 2023”, da Cetelem, citado pelo Económico. Mas o online é também uma opção, não só para o Natal, mas para outras alturas do ano.

De acordo com este estudo, a maior parte dos inquiridos afirma que continua a preferir fazer as compras de Natal em centros comerciais (69%) ou em hiper e supermercados (69%). Em terceiro lugar, preferem as grandes superfícies especializadas, e em quarto o comércio tradicional e lojas locais (42%).

53% dos inquiridos afirmam que vão fazer compras através da internet, percentagem que está em linha com o estudo do ano passado. A maior parte são consumidores entre os 35 e os 44 anos e vivem no sul do país.

Por outro lado, desde 2021 que os portugueses querem gastar menos com as compras de Natal. Nesse ano, o consumo médio online rondava os 299 euros, passando para 239 euros em 2022, e para os 127 euros este ano. 54% dos inquiridos refere que vai cortar custos face ao ano passado.

98% dos inquiridos pela Cetelem afirmam fazer compras online de alguma forma ao longo do ano. Entre os adeptos do ecommerce, 63% pretende comprar através de marketplaces portugueses, e 52% em marketplaces internacionais. 58% apontam como preferidos os sites próprios de marcas específicas.

Online, o MBWay é a forma de pagamento preferida, apontada por 59% dos inquiridos. 49% usam cartão de débito, e 48% referência multibanco.

Este estudo foi conduzido através de entrevistas online, sendo que o trabalho de campo decorreu entre 8 e 14 de novembro de 2023. Foram realizadas 1000 entrevistas, representativas da população portuguesa (quotas de género, idade e região de acordo com os dados do INE), a indivíduos de ambos os géneros, de idades compreendidas entre os 18 e os 74 anos, residentes em Portugal Continental. O erro máximo associado à amostra é de +3.1 p.p. para um intervalo de confiança de 95%, cita o Jornal do Centro. As entrevistas foram conduzidas por intermédio de questionário estruturado de perguntas fechadas, semi-fechadas e abertas, fornecido pelo Observador Cetelem, com a duração máxima de 13 minutos.