A informação foi dada pela Câmara Municipal de Moura à Lusa, segundo a qual «trata-se de um investimento na ordem dos 11 milhões de euros», no âmbito do programa Revive, que prevê a cedência de imóveis públicos a privados, que serão recuperados e usados em atividades turísticas.
A SPPTH venceu a concessão de exploração deste imóvel, por um período de 50 anos, em setembro do ano passado. Na altura, o investimento apontado rondava os 5 a 6 milhões de euros, num total de 50 quartos, com restaurantes e piscinas interior e exterior. Sabe-se agora que a abertura está prevista para 2022.
Situado próximo do Castelo de Moura, o Convento do Carmo foi o primeiro da Ordem Carmelita fundado na Península Ibérica. Segundo a autarquia, «no século XVI sofreu transformações profundas, tendo sido construída nessa altura a igreja, os claustros e as capelas. Foi deste convento que saíram os monges que fundaram o Convento do Carmo, em Lisboa».
«Juntaram-se todos os ‘ingredientes’ necessários para que tivéssemos investimento em Moura e para criar riqueza e mais camas turísticas para o futuro», afirmou a 18 de setembro de 2019 o autarca Álvaro Azedo, «assim como para «voltarmos a ter o nosso Convento do Carmo com o brilho que merece», cita o Idealista.
No convento chegou a funcionar o antigo hospital local. «Vai ter outro uso, é certo, mas as pessoas sentem-no como seu, porque muitos de nós nascemos naquele convento, e este é o investimento certo para lhe dar uma nova alma», comentou o autarca na mesma ocasião.