A informação foi dada pelo secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes, que explicou que «esses programas de financiamento podem ascender a cerca de cinco mil milhões de euros, numa perspetiva de cinco a seis anos, e vão permitir um exercício de reabilitação muito importante que tem associada a regeneração dos centros das nossas cidades e vilas e esta é claramente uma prioridade do Governo», cita o Observador.
O governante falava à margem do seminário “A Reabilitação Urbana e os Instrumentos de Financiamento”, integrado no ciclo “Novos Temas nos Instrumentos de Gestão Territorial”, organizado pela autarquia de Vila Real, ocasião durante a qual notou que alguns destes programas já estão no terreno, e outros serão lançados nos próximos tempos. Até porque, segundo o mesmo responsável, «há cerca de um milhão de edifícios em Portugal que, de uma forma ou de outra, precisam de alguma intervenção de reabilitação. A verdade é que esse exercício, em nome da segurança, da salubridade, da estética, tem que ser feito».
Só através do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) e do Plano de Ação para a Regeneração Urbana (PARU) estão contratualizados com os municípios apoios comunitários que ascendem aos 964 milhões de euros, destinados à mobilidade urbana, reabilitação de edifícios, de espaços públicos e a intervenções em comunidades desfavorecidas.
Já o programa de reabilitação de bairros sociais prevê intervenções em cerca de 8.500 casas, beneficiando mais de 25.000 pessoas, num investimento até 115 milhões de euros.