A empresa está neste momento envolvida em várias obras que representam um investimento de cerca de 20 milhões de euros, entre elas a reabilitação de um monumento nacional para unidade hoteleira. Segundo o diretor da empresa, Fernando da Silva Neto, «operamos numa reabilitação muito particular» e de «qualidade», explicou durante um encontro com jornalistas.
«Até agora, não usámos nenhuma das facilidades permitidas à reabilitação urbana», referindo-se ao novo regime excecional da reabilitação urbana, que considera que «esquece muitas coisas de segurança, nomeadamente relativas aos sismos ou incêndios», referiu, considerando que «facilita excessivamente a reabilitação dos centros das cidades». Referindo-se a alguns valores praticados nas zonas mais nobres de Lisboa, como nos prédios reabilitados do centro histórico, «valores de venda de cerca de 5.000 euros/m² deveriam dar para pagar tudo», desvalorizando, por isso, a aplicação do regime excecional em casos semelhantes.
Admitindo que «a reabilitação urbana não é tão interessante para as grandes empresas» como a construção nova, nomeadamente devido à escala, Fernando da Silva Neto acredita que as estatísticas que referem que a reabilitação representa cerca de 10% da atividade da construção em Portugal será «uma percentagem inferior à real». O responsável acredita que, em termos préticos, «devemos estar iguais à média europeia», dada a «pouca obra nova que se vê» atualmente.
A Planigere atua nas várias fases do projeto, desde a fiscalização, gestão do empreendimento, elaboração do projeto, etc.
Atualmente tem também em carteira uma obra nova, para seniores, desenvolvida de raiz, «um conceito novo, e a nossa primeira obra nova em 8 anos», sobre a qual mais novidades serão dadas em breve.