De acordo com os números agora divulgados pelo INE, na publicação “Estatísticas da Construção e Habitação 2019”, estes valores representam um abrandamento do crescimento, comparando com os aumentos de 19,1% e 32,9%, registados no ano anterior.
Estima-se que no mesmo ano tenham sido concluídos 14.184 edifícios e 18.818 fogos, aumentos de 11,6% e 23,2%, respetivamente.
Em 2019, dominaram os edifícios licenciados para construção nova, representando 70,2% do total de edifícios licenciados. Nas obras concluídas, a construção nova representa 75,6% do total de obras concluídas no mesmo ano. Os edifícios residenciais representaram 76,6% do total de edifícios concluídos.
Foram licenciados 5.345 edifícios para obras de reabilitação, mais 1,4% que no ano anterior, e 16.570 edifícios de construção nova, mais 5,9% que em 2018.
As obras de reabilitação urbana concluídas aumentaram 5,4% face ao ano anterior, e as de construções novas 13,7%, num total de 3.462 e 10.722 edifícios, respetivamente.
Transações atingem novo máximo
No ano passado, o número de alojamentos transacionados cresceu 1,6%, a variação mais baixa registada desde 2013. Pelo terceiro ano consecutivo, foi registado um novo máximo no número de transações, que atingiu as 181.478.
O valor das transações de alojamentos somou os 25.600 milhões de euros, mais 6,3% que no ano anterior (uma desaceleração face aos 24,4% de 2018).
Também segundo o INE, no ano passado o preço mediano dos alojamentos familiares em Portugal foi de 1.081 euros/m², aumentando 8,5% face ao ano anterior. Lisboa registou o preço mediano mais elevado, de 3.247 euros/m².
Já o valor mediano das rendas dos 72.788 novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares aumentou 10,8% para os 5,32 euros/m².