A obra é responsabilidade da Lucios Engenharia e Construção e da Alberto Couto Alves, S.A. o projeto está neste momento num período de transição entre o reforço da estrutura e das fundações do edifício e a construção de um novo piso subterrâneo, sendo estas «as fases mais complexas e delicadas da obra, após a demolição total de todo o interior do mercado, entretanto já concluída», pode ler-se num comunicado da Lucios.
Filipe Azevedo, administrador da empresa, comenta que «a estabilização do edifício, que se encontrava em risco, é agora uma das nossas principais preocupações. Trata-se de um processo complexo, que envolve a reconstrução de muitas das fundações originais. Temos ainda uma equipa de geólogos a acompanhar todo o processo, por forma a garantir que o edifício se vai manter estável e seguro».
Segue-se depois o rebaixamento do piso térreo, onde será construído um parque de estacionamento e áreas técnicas para uso exclusivo dos comerciantes, uma cave que servirá também como zona de cargas e descargas, zona de aprovisionamento de frescos e balneários.
Segundo a Lucios, a empreitada «promete devolver o conforto e a segurança a comerciantes e visitantes, através da melhoria de redes de eletricidade e esgotos, sistemas de climatização e acessos, incluindo para pessoas com mobilidade reduzida e ligação direta ao Metro».