A partir de setembro, a zona de Alcântara, em Lisboa, vai contar com uma nova escola internacional, a Lisboan International School, um novo projeto do Artemis Education, instituição com raízes do Reino Unido e do Catar. A nova escola resulta da reabilitação integral da antiga Fábrica Napolitana, um projeto assinado pelo gabinete de Frederico Valsassina, que está em fase de conclusão, e que representa um investimento de 75 milhões de euros. A obra é da responsabilidade da Sanjose, com gestão da Engexpor. Numa conferência de imprensa organizada esta quinta-feira, Niall Brennan, CEO da Artemis Education, detalhou que o imóvel e o terreno são detidos pelos alemães da RFR, arrendados e explorados por um grupo de family offices britânicos. Os responsáveis explicam que a Lisboan terá capacidade para um total de 1.200 alunos, dos 3 aos 18 anos, criando mais de 200 postos de trabalho quando operar na sua capacidade máxima. O currículo da escola ntegra os programas British, Cambridge International Education e International Baccalaureate (IB), com especial foco em competências sociais, inovação e investigação, a escola visa responder tanto às necessidades do mercado estrangeiro como do local, refletindo a crescente procura de famílias internacionais que escolhem Lisboa como casa. Este projeto será coordenado por Guomundur Jónsson, profissional reputado na área da educação internacional com mais de 20 anos de liderança em escolas de excelência, reconhecidas pela sua abordagem inovadora, pensamento internacional e forte espírito comunitário, em países como a Noruega, China e Coreia do Sul. Será o diretor da Lisboan International School. Segundo os responsáveis, “esta é uma escola a pensar em quem está em Lisboa, feita a pensar em Lisboa”, ao invés de um modelo de escola internacional replicado em várias cidades. Vai incluir uma série de experiências educativas em várias artes, como o desporto ou a cultura, e mesmo a criação de um museu em homenagem à antiga fábrica de massas alimentícias. Esta será também uma escola aberta à comunidade. Os alunos terão atividades educativas nas imediações da escola, como em Monsanto, e o próprio edifício “foi concebido a pensar na comunidade”, para estar aberto e ser útil não apenas durante o tempo de aulas. Salas de música e auditório, instalações de desporto, entre outros, estarão abertos ao público através de várias iniciativas pensadas para o efeito. “A promessa da Artemis é tornar o mundo num lugar melhor”. O objetivo da escola é abrir já em setembro, começando com 150 a 300 alunos, entre os 3 e os 14 anos de idade. O grupo internacional Artemis Education projeta e opera escolas de excelência na Europa e no Médio Oriente, unindo inovação pedagógica, sustentabilidade e uma visão transformadora da educação. Com uma carreira marcada por liderança estratégica — do setor militar à criação de empresas educativas como a Saracen.