A notícia é avançada pela Lusa, citada em vários meios. A proposta avançada pelo Bloco de Esquerda teve também contributos da vereadora da Habitação, Paula Marques, que propôs a mobilização de património privado, além do público. Foi aprovada com os votos a favor do BE, PS e vereadores independentes, com a abstenção do PSD, CDS e PCP.
Segundo a agência, serão agora criados «os procedimentos junto das várias entidades públicas proprietárias de imóveis em território municipal, com o objetivo de criação de uma bolsa de fogos públicos para arrendamento a preços acessíveis, com a possibilidade de opção de compra, mobilizando igualmente fogos devolutos privados e edifícios devolutos de uso coletivo para além do património público».
Isto prevê que seja feito «um plano de levantamento concreto» de todo o património público e privado devoluto na cidade, passível de ser «recondicionado para habitação acessível», avança uma fonte oficial do BE em Lisboa ao Eco.
Deverão ser também mobilizados edifícios devolutos para reabilitação e terrenos urbanizáveis para construção nova, a colocar posteriormente no programa municipal de habitação.
Podem ser incluídos neste pacote imóveis que tenham sido adquiridos para obtenção de “golden visa” e que não tenham sido nem revendidos nem colocados no mercado de arrendamento, e que estejam devolutos, segundo avança a mesma fonte.