A DRCN confirmou recentemente à Lusa que o pedido já deu entrada nos serviços e que deverá ser «despachado nos próximos dias», cita o Público.
Em março, a Câmara do Porto já tinha dito à agência que o promotor submeteu a apreciação várias alterações ao projeto inicial, tendo em conta os «óbices apresentados em janeiro», aquando da emissão de um parecer desfavorável ao PIP.
A CMP justificou o referido parecer com a necessidade de privilegiar «a valorização da identidade urbana do Porto, através da conservação dinâmica dos tecidos existentes e manutenção dos usos neles instalados», defendendo que a galeria comercial no piso térreo deve ser mantida, bem como o atravessamento pedonal que permite a ligação física entre as ruas José Falcão e a rua das Oliveiras.
Em novembro, o PIP tinha merecido um parecer desfavorável à alteração do uso para as frações por parte da DRCN. Porque a proposta apresentada pretendia a alteração de utilização de comércio e serviços para hotelaria, o projeto futuro «terá de ser objeto de nova apreciação», segundo o organismo.