O projeto de revitalização desta zona ribeirinha da cidade foi apresentado a 27 de novembro pela autarquia e pela Associação de Turismo de Lisboa, e deverá «dotar a cidade de condições únicas para a atividade marítimo-turística, transporte fluvial entre as duas margens do rio» e também contribuir para a «criação de espaços de lazer e equipamentos».
Segundo a autarquia, trata-se de um projeto de renovação que integra vários outros, todos eles interligados, nomeadamente a reconstrução do Muro das Namoradeiras, a retirada do aterro do Cais das Colunas, a reabilitação da Estação Sul e Sueste e da Doca da Marinha, a criação do Bacalhau Story Centre, do Centro Tejo e de um Cais de Apoio à Atividade Náutica, bem como o reforço de Pontões.
Para Fernando Medina, presidente da CML, «o Novo Cais de Lisboa devolve o rio aos lisboetas e disponibiliza-o, em todo o seu esplendor, aos visitantes nacionais e estrangeiros que acolhemos todos os anos. Esta obra é, sem dúvida, um passo importante na valorização da cidade e na capacidade de inovação e diferenciação da sua oferta», pode ler-se em comunicado.
Segundo o Negócios, já foram aprovados 16 milhões de euros deste investimento pela CML, provenientes do fundo de desenvolvimento turístico de Lisboa (financiado através da taxa turística). Outros 11 milhões de euros serão investidos pela Associação de Turismo de Lisboa (responsável do projeto por incumbência da CML), conforme avançou Vítor Costa, diretor geral desta associação, na apresentação do projeto. Segundo o mesmo, deverá ser concluído na segunda metade do próximo ano.