O TdC tinha recusado o visto prévio ao projeto a 4 de fevereiro de 2019. Passados 14 meses, a autarquia anuncia ter vencido o recurso, e já recebeu o visto, o último passo necessário antes do início da obra.
Desativado há 20 anos, o Matadouro será transformado num novo polo empresarial, cultura e social, e será um marco na transformação de toda a zona oriental do Porto. O investimento total deverá rondar os 40 milhões de euros.
De acordo com a autarquia, o projeto de reabilitação do Matadouro é assinado pelo arquiteto japonês Kengo Kuma, em parceria com o atelier português da Ooda, e será executado pela Mota-Engil, empresa que venceu o concurso lançado pela autarquia para a concessão do espaço, por 30 anos, e que será responsável pelo investimento.
Para o autarca, Rui Moreira, o projeto do Matadouro «pode servir como grande impulsionador económico, social, cultural e demográfico das freguesias mais orientais do Porto (Bonfim e Campanhã), mas será também um extraordinário polo dinamizador de toda a cidade (…). Não tenho dúvidas que, tal como a Casa da Música, na zona Ocidental da cidade, esta será a obra icónica da zona Oriental e não é por acaso que desperta o interesse dos investidores privados».