A primeira operação de venda em criptoativos foi efetuada pela Zome, em conjunto com a sociedade de advogados Antas da Cunha ECIJA e outros parceiros do Crypto Valey, na Suíça. Detalhe que não houve necessidade de conversão para euros antes do ato da escritura.
A operação foi concretizada com um apartamento T3, em Braga, sendo a primeira transferência na Europa de um ativo digital para um ativo físico - uma casa - sem qualquer conversão para euros, «a ligação do digital ao físico tangível é um marco incrível, e o primeiro passo da ligação do físico ao digital em áreas tão opostas como uma casa e uma peça de software. Estamos empenhados em continuar a apostar na tecnologia e posicionar-nos na linha da frente no mundo web 3.0», salienta Carlos Santos, Chief Technology Officer da Zome.
A assessoria jurídica da Antas da Cunha ECIJA ficou a cargo da construção da operação, do enquadramento fiscal, e da conformidade do negócio relativamente às regras preventivas de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, «hoje, a Zome permitiu-nos ter a certeza de que podemos ser ainda melhores, e ir além do que imaginámos. Este tipo de negócios terá um incremento exponencial e Portugal está a dar sinais muito promissores em termos de economia digital, por isso consideramos que esta operação pode ser uma grande oportunidade de crescimento e de criação de valor», acrescenta Nuno da Silva Vieira, advogado e sócio responsável pela área de prática de Legal Intelligence da Antas da Cunha ECIJA.
O formato em que a escritura pública decorreu, teve por base o recém-aprovado Código Notarial, liderado pelo Bastonário dos Notários em Portugal, Dr. Jorge Silva, que efetuou então a primeira escritura pública em Portugal e em rigor, na Europa.