Volume de negócios da Remax cresce 23% na Madeira e Açores

Açores.
Nos Açores, os clientes portugueses têm maior expressão, representando 87% das transações.

A Remax finalizou o ano de 2022 com um volume de negócios de 169,6 milhões de euros nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, resultante de 1.905 transações imobiliárias. Estes números traduzem um aumento do volume de negócios na ordem dos 23%, e um aumento de 3,4% no número de transações face a 2021, mais evidente na região autónoma dos Açores.

Crescimento superior à média nacional

O crescimento da Remax nas Ilhas portuguesas foi superior à média nacional, em 2022: os arquipélagos da Madeira e dos Açores são cada vez mais atrativos para investimento nesta área, aponta a rede imobiliária. Atualmente, a Remax tem três agências na Madeira e oito nos Açores, num total de 155 consultores imobiliários nos arquipélagos (53 consultores com atividade na Madeira e 102 nos Açores).

De acordo com a rede imobiliária, é possível verificar que qualquer que seja a região, os clientes nacionais intervêm na maioria das transações, todavia os estrangeiros têm maior peso na Madeira face aos Açores e nas restantes regiões do país.

Em 2022, a nível nacional, os clientes portugueses representaram um pouco mais de três quartos das transações (76,1%), sendo que na Madeira cerca de 60%. Já nos Açores, os clientes portugueses têm maior expressão, representando 87% das transações. Os norte-americanos e os alemães são quem mais investe nas duas regiões autónomas, depois dos portugueses.

«São muitos os fatores que contribuem para a atratividade das ilhas dos Açores e de Madeira, nomeadamente a beleza natural das regiões, o clima, a hospitalidade e a gastronomia. De facto, os governos regionais têm procurado desenvolver ecossistemas favoráveis aos negócios, através de um sistema de incentivos ao investimento que promovem a empregabilidade e o usufruto de benefícios fiscais, em sintonia com o desenvolvimento de infraestruturas tecnológicas e de acessibilidades, a par dos estímulos à formação e inovação. Na verdade, a insularidade tem sido, historicamente, o grande entrave ao desenvolvimento das regiões autónomas, mas é cada vez mais um fator irrelevante na atratividade do investimento, como de resto os Açores e a Madeira têm demonstrado», enfatiza Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal.

A responsável acrescenta que «é nosso objetivo aumentar a capilaridade da rede com novas agências nas Ilhas, onde acreditamos existir bastante potencial para investimento imobiliário».