No final de março, o montante global de empréstimos abrangidos por moratórias fixou-se nos 41.900 milhões de euros, menos 3.700 milhões de euros do que em fevereiro.
Segundo o Banco de Portugal, esta variação resulta principalmente «do decréscimo dos empréstimos concedidos a particulares que diminuíram 2,7 mil milhões de euros». Destaque para os empréstimos à habitação, «cujo término da moratória privada com efeitos em março e abril justifica a quase totalidade desta redução».
Também os empréstimos a sociedades não financeiras diminuíram em 800 milhões de euros face ao mês anterior. As empresas do setor da construção e atividades imobiliárias destacaram-se pela redução de 400 milhões de euros no volume em moratória.
Entre os setores definidos como mais vulneráveis, existiam em março 24.400 empresas abrangidas por moratórias no final de março. O montante de empréstimos com pagamento suspenso aumentou 100.000 euros face ao mês anterior, para 8.600 milhões de euros. Este montante representava 36,1% do total de empréstimos das sociedades não financeiras em moratória no final de março.