No primeiro semestre deste ano, a imobiliária Zome registou um volume de negócios mediado de cerca de 700 milhões de euros, mais 30% que o registado em igual período de 2023.
No que toca às transações, a Zome mediou negócios de 3.729 imóveis, uma subida de 23% face ao ano passado. Já a faturação, de 18 milhões de euros, está 22% acima do período homólogo.
Para a rede, «este crescimento robusto e sustentado sublinha o compromisso contínuo da Zome em transformar o sonho da casa própria numa realidade para famílias portuguesas e estrangeiras, mantendo sempre a confiança e a satisfação dos clientes como prioridade», pode ler-se em comunicado.
Os valores médios de transação situaram-se nos 239.450 euros neste período, uma ligeira variação de 0,18% face ao ano passado, o que, segundo a Zome, «reflete uma estabilidade no valor das propriedades transacionadas. Este dado sublinha a consistência do mercado imobiliário em Portugal, mesmo perante um cenário económico desafiador».
Nesta primeira metade do ano, aumentou ligeiramente a procura por parte dos clientes estrangeiros no imobiliário português, passando de uma cota de 11,3% para 12% do número de transações, da Zome.
Novas medidas do Governo prometem mudanças no mercado
No segundo semestre deste ano, as novas medidas do Governo para a habitação poderão trazer algumas mudanças no mercado, antecipa a Zome. Estão em causa alterações ao nível do IMT, Imposto de Selo e novas garantias de financiamento.
«A regulamentação esperada para breve promete facilitar o acesso dos jovens à aquisição de habitação, especialmente nas regiões periféricas de Lisboa, Porto e Braga, bem como nos distritos interiores com valores de m² mais baixos. Estas medidas são vistas como fundamentais para permitir que mais famílias jovens possam estabelecer-se em Portugal», aponta Carlos Santos, CEO da Zome.
Com base na sua carteira de negócios, de processos de financiamento e venda de imóveis em curso, a Zome prevê que se registe até ao final do ano um «aumento moderado» na dinâmica do mercado imobiliário, que «beneficiará muitas famílias, particularmente aquelas afastadas das grandes cidades». Para além disso, o número crescente de frações em fase final de construção e prontas para escriturar «promete incrementar ainda mais a atividade de vendas de novas habitações».