António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais, destacou na ocasião que «este desafio não se vence sozinho. A razão pela qual organizámos esta conferência é para passar este exemplo para que outros o façam também. É um desafio que requer massa crítica e vai tomar infelizmente mais do que uma geração para o resolver».
Na abertura do evento, participou a secretária de Estado do Ambiente, Inês dos Santos Costa, que lembrou que «o mundo usa mais recursos do que aquilo que um planeta consegue fornecer, sendo que o nível atual do consumo global significa que precisaremos de cerca de três planetas até meados deste século. Não estamos a falar de um futuro longínquo. Porém, o slogan que muitas vezes ouvimos de facto é real. Nós só temos um planeta, não temos três». E concluiu que «o caminho faz-se caminhando e vamos continuar a trabalhar».
A construção tem um grande impacto neste consumo de recursos e também nas emissões de gases de efeito de estufa, e quer contribuir desde já para reduzir a sua pegada. António Carlos Rodrigues comentou que «na Casais começámos a atuar e estamos numa jornada para melhorar os nossos processos de construção alterando a forma como fazemos as obras para reduzir as emissões. A mensagem que quero transmitir é que a nossa indústria pode e deve contribuir para a construção de um futuro melhor».
Neste seminário participaram também os oradores Pedro Martins Barata Partner da Get2C, responsável pela coordenação de projetos na área de política climática e consultoria estratégica; o arquiteto Pedro Ressano Garcia do ateliê Ressano Garcia Arquitetos; Luísa Magalhães, Executive Diretor da Associação Smart Waste Portugal, e o arquiteto e investigador, José Pequeno.