Nos primeiros 6 meses do ano, a Engel & Völkers registou um volume de negócios de 119,2 milhões de euros, um recorde para a mediadora e uma subida de cerca de 125% face a igual período de 2021.
Neste período, o preço médio das propriedades vendidas pela rede ultrapassou os 522.000 euros, mais 30% face a 2021. Foram intermediadas 292 operações, 228 referentes a vendas, mais 73% que no período homólogo. 64 foram operações de arrendamento, mais 23%, sendo que o volume de arrendamentos de segmento premiuim subiu 55%, num valor superior a 1,4 milhões de euros.
O objetivo da empresa alemã é chegar ao final do ano com o maior volume de negócios de sempre da rede em Portugal, acima dos 168 milhões de euros registados no total do ano passado.
Juan-Galo Macià, Presidente da Engel & Völkers para Espanha, Portugal e Andorra, comenta em comunicado que «a robustez dos nossos resultados excedeu as nossas previsões mais otimistas. Em apenas seis meses conseguimos superar o volume total registado nos 12 meses de 2019, antes da pandemia (107 milhões em 2019)». Completa que «este crescimento exponencial explica-se pela forte procura interna, que já apresentava uma tendência de forte subida desde o ano passado, bem como pelo regresso ao mercado português dos investidores estrangeiros».
A falta de oferta de habitação estende-se também ao segmento premium, segundo o responsável, «o que e pressiona a subida dos preços quer na venda, quer no arrendamento». Destaca que «estamos numa conjuntura económica dominada pela incerteza, quer pelos efeitos da situação na Ucrânia, quer pelo impacto que poderá ter a subida dos juros por parte dos bancos centrais, nomeadamente no mercado hipotecário e no sector imobiliário».
Ainda assim, garante que «vamos continuar a reforçar os nossos investimentos tecnológicos, a aumentar o número de consultores imobiliários que colaborem sob a nossa marca e pretendemos continuar a nossa expansão em Portugal, assente no nosso bem-sucedido modelo de negócio».