Este plano «deve focar-se na sustentabilidade do destino e na preparação de um novo ciclo de crescimento», pode ler-se no documento esta semana apresentado e aprovado pela Entidade Regional de Turismo da região de Lisboa e pela Associação de Turismo de Lisboa, citado pela Lusa e pela PressTur.
Estes novos polos deverão ser divididos em três categorias, nomeadamente polos consolidados (polo Lisboa-Centro, polo Belém-Ajuda, polo Sintra, polo Cascais e polo Ericeira), polos em desenvolvimento (polo Tejo, polo Lisboa Oriente, polo Mafra e polo Arrábida) e polos a potenciar (polo Arco Ribeirinho Sul, polo Reserva Natural do Estuário e polo Costa da Caparica).
A título de exemplo, no caso do polo Lisboa-Centro, a estratégia vai passar pela gestão dos fluxos turísticos, pela aposta na qualidade e promoção de novas zonas com potencial turístico (Praça de Espanha ou Alcântara), e na promoção de conteúdos culturais, no caso da zona de Belém.
Já no caso dos polos em desenvolvimento, a ideia passa por tornar o rio num novo ativo turístico, nomeadamente através do novo Cais de Lisboa e da Rede cais do Tejo. O polo Lisboa Oriente vai focar-se no desenvolvimento das infraestruturas existentes no Parque das Nações, e na promoção das zonas de Marvila e Beato como zonas jovens e “trendy”.
A mesma proposta defende o lançamento de iniciativas de promoção em mercados do Médio Oriente e Ásia, entre os quais Japão, Coreia do Sul, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Catar, Israel, Irão, Arábia Saudita e Rússia, mantendo-se a promoção nos mercados consolidados, como o Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Espanha ou França, entre outros.
O turismo gerou em 2018 receitas de 14,7 mil milhões de euros, criando mais de 201.000 empregos, contribuindo com 20,3% para o PIB da região e representando 15,4% do emprego.